segunda-feira, 21 de outubro de 2013

QTC AO MEU AMIGO JOB

Na última sexta feira meu amigo JOB nos deixou. Em vida foi radioamador.

Eis minha homenagem, singela mas sincera, num QTC transmitido hoje:

"Meu irmão: envio minhas considerações de praxe do radioamadorismo. Saúde, paz, prosperidade e plena felicidade no seu novo QTH. 
"A sua passagem nos causou um profundo sentimento de perda, de incomensurável dor. minimizada apenas pela certeza que temos de que o nosso lar não é aqui, neste local cheio de durezas e provações. Voltaste ao lar, onde nos encontraremos, mais cedo ou mais tarde. 
"Aqui foste um irmão prá minha família. Com a desculpa do radioamadorismo, jamais deixaste de estender suas mãos para mim, especialmente naqueles momentos em que a dor me açoitava a alma. Obrigado. TKS pelas milhares de vezes em que insististe em me falar palavras de incentivo enquanto  e eu me escondia na depressão. TKS pelo incentivo que me proporcionaste no radioamadorismo, pelo farto conhecimento que amplificou essa amizade que, tenho certeza, será eterna tanto quanto nossos espíritos.   TKS pelos bons conselhos e pelos alertas sobre os males que me cercaram durante algum tempo.
"No velório, vi teu filho explicar prá tua esposa que você não estava morto, mas apenas desmaiado naquela caixa. Sereno, aquela criança me passou a certeza de você lhe imprimiu a mensagem de tudo quanto acreditamos: a morte encerra aqui uma missão, para uns, e uma provação, para outros. De fato, houve apenas um desmaio.
"Teus amigos estavam lá, pesarosos, com palavras de apoio para a tua família; é o que nos competia fazer. Neste instante, em que tudo parecerá confuso para você, como em propagação que varia, estávamos todos reunidos com os corações cheios de dor e as mentes fixadas em orações para confortarmos uns aos outros e para que o seu despertar para a verdadeira vida, no nosso definitivo QTH, seja sereno.
 "Este planeta é cheio de "QRM" e "QRN" e mesmo assim você apostava na bondade das pessoas e na força de Deus para melhorar corações.  Aí, creio que você continuará com a sua missão de olhar por nós, de pedir por nós, de gestos de grandiosa amizade e amor.
"Irmão, enquanto a "propagação" permitir minha família estará sintonizada na frequência  do teu seu espírito de bondade, jamais esquecendo que foste aqui um bom exemplo de pai, filho, família, trabalho e amizade. 
"Todas as vezes que ligarmos os rádios estaremos lembrando de sua chamada eloquente e aconchegante.
"Finalmente, encerrando este QTC, pedimos ao Radioamador Maior que te cubra de luz e que permita que a tua família suporte com resignação essa enorme dor que causou a tua partida deste QTH. Farás uma tremenda falta, meu irmão.
"Na certeza de que jamais haverá entre todos nós um QRT, encerro esta transmissão mandando em apertado 73 e um caminhão cheio de TKSs.
"É só QRX, meu amigo ! Câmbio !" 


quinta-feira, 23 de maio de 2013

MINHA SAÚDE AGRAVOU SEVERAMENTE

Acalem-se, apressados leitores. Não isso. Na semana passada eu me dirigia para São Luis, num dia de muita chuva. Estava sozinho no meu carro e comecei a não me sentir muito bem. As dores agravaram um pouco e passei a sentir um sono excessivo. Num povoado parei e perguntei sobre a eventual exsitência de alguma unidade de atendimento médico próximo. Populares me informara um Posto de Saúde, distante um tirinho de espingarda, me esclareceu um deles, o mais falante, com sotaque de uai. Corri o máximo que pude e ao chegar deparei com a cena descrita na foto abaixo, tirada por mim naquele momento. Como uma foto fala mais do que mil promessas, pude apurar então que: naquele dia haveria uma palestra, no Posto de Saúde, sobre como prevenir carrapatos; métodos contraceptivos; e vacinação contra febre aftosa. Consultei minha carteira de vacinação e fui embora, mais doente anda, de outra coisa.  

 

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sábado, 20 de abril de 2013

SOBRE A VIDA, NO BURACO.

Eu passo sempre pela MA 106, estrada que liga Santa Helena a Governador Nunes Freire. Sobre ela já escrevi aqui. Nessas andanças nunca consegui fotografar algumas crianças, com não mais do que dez anos, que ficam num mesmo local onde o asfalto já se acabou, isto há mais de quatro anos, e que ganham alguns trocados dos motoristas para taparem o mesmo buraco, todos os dias. Parece-me que os garotos não envelhecem e certamente o buraco nunca se tapa.

Na minha última passagem criei coragem e me aventurei numa entrevista com um deles, o mais falante, com cara de pivete e jeito de tapador de buraco. Abaixei o vidro e ele se pronunciou, num único tom, corrido  Foi assim:

“Senhor, só um instante da sua atenção. Toda vez que por aqui passa nos vê no mesmo local, com apetrechos nas mãos, prá tapar este buraco. Aparenta não ter fim nossa labuta, como aparenta que o entulho e o buraco não se acabam. Imagine só quanta terra já aqui despejamos, quantos aqui já passaram e nos olharam assim com essa mesma cara. Nunca acaba, porque nunca acabamos. Não termina a terra como não se entope o furo. Há gente que diz de tudo: vão prá casa; obrigado; que vergonha; toma dois, cinco ou dez; sai da frente. Mas nunca acaba. Certa vez um parou e afirmou: este lugar é amaldiçoado, porque prende crianças. Prende ou liberta? Não é pó ao pó? Quem sabe se do outro lado, do buraco, não terá buracos? Esperança!? Na Vila todo pirralho cumpre este castigo, ou é ritual de passagem? Quando crece, passa a vez. Só o buraco não cresce. Curioso, mas cuidamos para que o buraco não cresça, senão não damos conta. Ele tem o exato tamanho que precisamos. Cabemos todos nele, confortavelmente. Não sei lhe dizer de onde vem tanta terra. Alguns acham que tapamos e depois tiramos. Não é assim. Todo final de tarde deixamos o buraco cheio, bem tapado. E no dia seguinte tá lá de novo. Maldição? Não. Arroz e feijão no prato, com os trocados jogados no buraco. Um dia um professor aqui parou e fez sermão: vão prá escola!! Berrou. Mas vamos todos, quando dá. Não juntos. Se formos todos, juntos, quem cuidará do buraco? Nem tem lugar prá todos lá! No buraco cabemos todos. É tradição. Coisa da nossa cultura. Senhor, sei muito bem que não se tapa este buraco prá gente poder continuar aqui. É o bolsa buraco. Melhor aqui, por enquanto, assim diz papai. Dá real?”

Depois dessa, prometo que não mais falarei dessa estrada.

Quanto ao jornal, o pequeno, falarei depois.

Santa Helena, 20 de abril de 2013.

quarta-feira, 20 de março de 2013

SOBRE A DOR

 

Passaram-se alguns dias sem que eu escrevesse neste ambiente talvez por falta de motivação. Parece que tudo ficou muito banal.

Ontem. dia 19 de março,  a Tv Bandeirantes exibiu uma matéria jornalística sobre a FIBROMIALGIA, ou SÍNDROME DE DOR DIFUSA. Então achei apropriada a dica de um assunto que me diz respeito e resolvi escrever sobre a minha experiência pessoal com a dor. O relato que farei certamente parecerá meio breguinha, figurinha comum em depoimentos dessa natureza. Mas não conheço outra fórmula para passar a mensagem.

Desde de 2001, quando retornei de São Paulo, que vinha sentindo uma fadiga excessiva, com algumas suaves dores musculares, especialmentes nos ombros, braços, pernas e pés. O sono começou a ficar conturbardo, tudo isso sem uma causa identificada.

Analgésicos e relaxantes musculares davam conta do recado e eu toquei a vida.

Nos ano de 2009 passei por uma artroscopia no ombro direito, para a retirada de um calo ósseo que me causava muitas dores.

Em 2010 fui internado mais de vinte vezes com crises de dores causadas por cáculos renais nos dois lados. Duas cirugias foram necessárias para reirar as pedreiras em 2011. Numa delas fiquei muito mal e internado por vários dias. Para os médicos, foi como eu ter parido – normal -  por mais de vinte vezes num único ano.

No ano de 2012, quando eu desfrutava de paz e tranquilidade profissional, curtindo minha família com total dedicação a ela, tendo abandonado as quatro carteiras (maços) de cigarros que fumava num único dia, puz os pés no chão num dia de segunda feira de setembro e não consegui levantar. As dores irradiadas em todo o corpo e a fadiga muscular me mantiveram na cama naquele dia e no resto da semana. Analgésicos e relaxantes musculares não resolveram.

O inferno se instaurou na minha vida sem me que me dessem o direito ao purgatório.

Eu não sabia a causa de tanto sofrimento. As dores não cessavam e por isso eu não dormia bem. Perdi peso rapidamente e me tornei arredio e impaciente com todos. Minha família, amigos e companheiros de trabalho se inquietaram com isso.

Minha atividade profissional parou totalmente, uma vez que eu não mais conseguia cumprir com os compromissos assumidos.

Procurei ajuda médica: reumatologia, neurologia e até psiquiatria. Fiz uma tonelada de exames. A maior surpresa prá todos foi o atestado de saninadade mental dado pelo psiquiatra. Eu não estava louco ao ponto de criar as dores e nao possuía qualquer problema neurológico ou reumatológico que justificassem as dores.

A depressão se instaurou e nem poderia ser diferente. Não conheço alguém feliz com o convívio com a dor.

Nessa altura eu recebia os mais variados conselhos e tratamentos, tais como: uma estadia num cabaré resolveria; o problema é da cabeça; evitar o estresse curaria. Chás disto ou daquilo. Rezas e outras religiões foram prescritas. Sei que todos tentavam, cada um ao seu modo, minimizar o meu sofrimento, mas nada diminuía as dores. Covém que esclareça que não fui ao cabaré,. mesmo porque o Ministério da Saúde adverte que esse tratamento tem doloridos efeitos colaterais.

Eu me escondia das pessoas com vergonha de não conseguir mais fazer meu corpo acompanhar minhas vontades. Só queria cama e paz. mas precisava trabalhar num ambiente de constante estresse – advocacia municipalista.

É muito estranho você querer que as pessoas acreditem que você está doente sem que lhe falte algum pedaço do corpo. Ao que parece, na sociedade em que vivemos só se configura uma doença quando há um curativo aparente, um membro faltante ou uma internação cirúgica. De tempos em tempos uso uma bengala quando estou na fase de fadiga muscular, após o uso de analgésicos fortes.

Comecei a tomar alnalgésicos potentes, daqueles que viciam até que minha família me viabilzou uma pesquisa mais apurada em São Paulo, onde permaneci por duas semanas sob os cuidados de um espeialista em dor e sendo submetiddo a exames sobres os quais nunca tinha nem ouvido falar. Um dos mais estranhos foi ter de dormir num laboratório com o corpo grudado por duas dúzias de eletrodos e duas câmeras me vigiando. Noutro, passei uma hora num tomógrafo, depois de ter tomado um suco de iodo radiotivo e várias injeções aplicadas por uma enfermeira com roupas contra radiação. Para cada resultado negativo um suspiro de alívio e uma decepção.

Nessa alttua do campeonato eu já estava batido. Totalmente entregue e sendo sustentado pela minha família.

O diagnóstico da fibromialgia é por exclusão. Se dói muito em determinados pontos do corpo e os axames não acusam uma causa então sobra a sindrome de dor difusa.

Retornei prá São Luis onde permaneci tomando analgésicos menos agressivos e próprios para a fibromialgia e um medicamento prá melhorar o sono.

Minha sensibilidade ao frio aumentou consideravelmente. Alguns minutos num ambiente com ar condicionado provocam dores em todo o corpo. 

Encontrei o Dr. João Batista em São Luis, especialista em dor, pesquisador sobre o assunto e presidente de uma importante entidade internacional que estuda o assunto. Prescreveu outros remédios e me encaminhou para a hidroterapia, fisioterapia respiratória e acupuntura. Minha qualidade de vida logo melhorou.

Então, por não poder me segurar com as próprias pernas mudei para Santa Helena com a minha família. No interior a vida é mais saudável e mais barata, mas não tenho acesso às terapias.

Depois de uma ano sem trabalhar, desde janeiro retomei minha profissão e hoje convivo com a fibromialgia numa relação conturbada, de altos e baixos. Nuns dias tenho dores amenas e noutros elas são irradiadas, profundas e fortes. Dói a alma, músculos, tendões e outros tecidos moles.

Quando as dores se tornam quase insuportáveis fecho-me na minha casa e tento não arranjar compromissos profissionais e familiares. Dirigir por mais de uma hora é insuportável. Pensar e raciocinar se tornam tarefas impossíveis. Permanecer quieto me causa maior conforto, mas atrofia a musculatura por falta de atividade física.

Fibromialgia ainda não tem cura, provavelmente foi causada por um trauma físico (as cirurgias), carece de constante fisioterapia e remédios para amenizar a as dores.

Aos amigos e conhecidos, peço que procurem tratar com mais cuidado este assunto. Alguém próximo pode estar precisando de sua ajuda nesse campo e o pior apoio é aquele que taxa o portador de fibromialgia de preguiçoso, de pirado ou manhoso. O paciente deve ser pego pelos braços e levado à pesquisa da fonte da dor e depois ao tratamento. Quem tem fobromialgia não tem inciativa.

A doença é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, é incapacitante, de difícil diagnóstico e de tratamento continuado, caro e especializado, acomete preferencialmente mulheres e seus sintomas podem se iniciar até mesmo na infância.

Se não fosse o apoio constante da minha família e de muitos amigos, fatalmente eu não estaria aqui contando essa longa história. Viver com dor é não viver.

Creio que me aproximei de Deus, da família, dos bons hábitos, e dos melhores amigos, perdoie e pedi perdão, separei-me do ódio e do rancor, dei mais valor ao que ganho com o meu trabalho lícito. Então, estou recompensado. A Sofia me tira da cama todos os dias.

Que assim seja!

  

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ACABARAM COM O FUTURO

 

O mundo acaba no próximo dia 21, dizem os jornais. Chega amanhã, ao Maranhão, o melhor Judiciário do Brasil. A Prefeita eleita de Guimarão toma posse no primeiro dia de janeiro.

Não aguento mais o presente do indicativo usado para indicar atos ou eventos que ocorrerão no futuro. Ocorrerão?

Mas afinal, por qual razão a mídia simplesmente enterrou o futuro do presente?

É bem verdade que o futuro do presente é formado pelo verbo no infinitivo, acrescido da partícula que remeterá a ação para o futuro. Mas para os nossos jornais, especialmente os das televisões, acham que basta o presente e o espectador que se vire para entender se o fato será no futuro ou ficará mesmo só no presente.

Roberval Teylor, locutor de uma rádio de Chico City, estralava os erres para chamar a atenção do futuro. “Choveráááá amanhã.”

Porém, como acho que os jornais possuem assessoria na escrita, só posso aceitar a falta do perfeito futuro como certeza da ausência de qualquer possibilidade de que o fato narrado venha a ocorrer. Nos exemplos dados acima, fatalmente o mundo não acabaráááá neste mês; o Judiciário do Maranhão continuaráááá do mesmo jeito e a Prefeita eleita de Guimarães não tomarááááá posse em janeiro.

Pelo amor de Deus, devolvam o nosso futuro, senão eu VOU ESTAR PEDINDO providências junto às autoridades.

Se alguém puder me esclarecer melhor a ausência de futuro, eu VOU ESTAR AGRADECENDO.  

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

VOLTEI! VOLTEI? SEI, NÃO? NÃO, SEI!

"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."

João Guimarães Rosa Escreveu isso. Mas escreveu muito mais. Aliás, parece que mais escreveu do que falou. Falou pouco, como bom mineiro, mas muito bem. Levou quatro anos para tomar posse na Academia Brasileira de Letras, por medo de falar. Pode? Tomou posse, falou e três dias depois morreu, calado, em casa, sozinho.

Até agora não consegui terminar dois livros que escrevo: um, sobre minha nova vida, após os quarenta, com a fibromialgia; o outro, uma ficção sobre a minha experiência com a política, aquela dos bastidores, das coisas da “polis”. Até agora não sei sei quem dói mais – as coisas da “polis” ou a fibromialgia. Acho que enquanto não eliminar essa dúvida, ambas continuarão inconclusas. Parece medo de acabar como o Rosa.

Plantei muitas árvores, algumas centenas delas e tenho uma filha – Sofia. Falta o livro

O crocodilo de Rosa seria o mesmo monstro de Kafca? Fibromialgia e política, para mim, isto é certo, por enquanto, sofrimentos do homem.

Agora vou consertar um brinquedo da minha filha. Que delícia!  E ainda é um instrumento musical. Aconselho todos. “Quelemém” me disse que é bem.

Inté.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NOVIDADES NO CASO “PARTIDO DA REPÚBLICA” EM GOV, NUNES FREIRE

 

Cinco candidatos ao cargo de Vereador em Gov. Nunes Freire, pelo Partido da República, aliados ao Prefeito Indalécio (13), candidato à reeleição, sofreram  mais uma derrota no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

O Tribunal Regional Eleitoral entendeu, desde semana retrasada,  que a Convenção Presidida pelo Vereador Eduarte foi a única válida, razão pela qual decidiu INDEFERIR os registros das candaturas de Maryli, Chagas, Raimundo Silva Neto, Maria Izabel e Sônia. Eduarte teve seu registro de candidatura DEFERIDO pelo TRE.

Na mesma ocasião, o TRE também ordenou que o PR de Nunes Freire ficasse amarrado nas Coligações atrelados ao candidato MARCEL CURIÓ: MAJORITÁRIA ESPERANÇA E RENOVAÇÃO  e PROPORCIONAL ESPERANÇA E RENOVAÇÃO 3.

A Coligação FILHOS DE NUNES FREIRE (ligada a Indalécio) fez vários recursos para o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL contra quase todas as decisões do TRE. Recorreu contra o Acórdão que ligou o PR  na COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA ESPERANÇA E RENOVAÇÃO, mas não recorreu do Julgado que pôs o mesmo PR na Coligação PROPORCIONAL ESPERANÇA e RENOVAÇÃO 3. O trânsito em julgadio deste Acórdão ocorreu no dia 22 de setembro.

 Então,  a situação ficou assim:

1. O Vereador Eduarte é, definitivamente, candidato a Vereador pelo PR (Decisão com trânsito em julgado);

2. O PR está definitivamente  ligado na COLIGAÇÃO PROPORCIONAL ESPERANÇA E RENOVAÇÃO 3, de MARCEL CURIÓ (com trânsito em julgado) e se os cincco candidatos do PR, que ainda estão com Recursos no TSE, conseguirem obter os seus registros, todos os votos conseguidos por eles serão computados para a COLIGAÇÃO PROPORCIONAL ESPERANÇA E RENOVAÇÃO 3, ajudando a melhorar a possibilidade de eleger um maior número de vereadores aliados de MARCEL CURIÓ;

3. Após o dia 23 de setembro os cinco candidatos do PR, dissidentes, não poderão mais vincular as suas propagandas eleitorais à COLIGAÇÃO FILHOS DE NUNES FREIRE (ligada a Indalécio), sob pena de incidirem na prática de sério ilícito eleitoral;

4. O Tribunal Superior Eleitoral, ao ser informado de que não houve recurso especial contra o Acórdão que deixou o PR na COLIGAÇÃO PROPORCIONAL ESPERANÇA E RENOVAÇÃO 3, certamente irá determinar que o PR também fique na COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA ESPERANÇA E RENOVAÇÃO, uma vez que a Lei Eleitoral não admite que um mesmo partido possa concorrer em coligações majoritária e proporcionais com base partidárias diferentes e que não há como se proferir decisões colidentes no mesmo caso.

O Tribunal Superior Eleitoral deverá se pronunciar sobre os Recursos dos cinco candidatos, dissidentes,  até o início da próxima semana. Acaso não consigam êxito, os seus votos serão anulados integralmente.